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| Lula Marques/ Agência Brasil |
Os advogados do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, informaram que não apresentarão recurso contra a sentença proferida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do núcleo principal da chamada trama golpista. A decisão foi tomada após a publicação do acórdão que confirmou a condenação.
Cid foi sentenciado a dois anos de prisão em regime aberto — pena que não prevê detenção —, a mais branda entre todos os réus do processo. O benefício decorre do acordo de delação premiada firmado com a Justiça, considerado cumprido integralmente tanto por ele quanto pelo STF.
De acordo com a defesa, a pena foi “justa” e está de acordo com os termos pactuados na colaboração. Por isso, os advogados decidiram não recorrer.
Além da pena reduzida, Mauro Cid teve restituídos os bens e valores que haviam sido bloqueados durante as investigações. Ele e sua família continuarão sob proteção de agentes da Polícia Federal.
Enquanto isso, os demais condenados no mesmo julgamento ainda têm prazo até a próxima semana para apresentar recursos. As defesas analisam o acórdão, que soma mais de duas mil páginas, mas a expectativa é de que o STF mantenha as sentenças já estabelecidas.
Com informações de Igor Damasceno | Jovem Pan News
Fonte: Jovem Pan
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