O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) autorizou, nesta terça-feira (17), a compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB) sem impor restrições à operação. O acordo, avaliado em cerca de R$ 2 bilhões, envolve a aquisição de 58% do capital do Banco Master pelo BRB, incluindo 100% das ações preferenciais e 49% das ordinárias.
Embora o aval do Cade seja um passo importante, a conclusão da negociação ainda depende da aprovação do Banco Central, que deve ocorrer em breve. Desde o anúncio da compra, no final de março, a transação tem sido um dos principais assuntos do mercado financeiro. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), destacou que a aprovação pelo Cade reforça que o Governo do Distrito Federal (GDF), controlador do BRB, está “no caminho certo e atuando dentro da legalidade”.
No âmbito judicial, o desembargador João Egmont, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), autorizou a continuidade da operação ao atender recurso do GDF, derrubando liminar que suspendia a assinatura do acordo. O Ministério Público local havia questionado a ausência de lei específica ou aprovação em assembleia geral para a transação. Contudo, o magistrado ressaltou que se trata da compra de ações e não do controle total da empresa, não exigindo, portanto, legislação especial.
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