De acordo com o relatório, Brasília é a terceira capital com maior número de inadimplentes no país, ficando atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. Entre os endividados com instituições financeiras, 568.719 pessoas devem aos bancos. No total, há mais de 8 milhões de dívidas registradas no DF.
Segundo Giovani Inocente, especialista em educação financeira da Serasa, o perfil econômico da capital — com alta circulação de renda, migração intensa e concentração de cargos públicos — contribui para o volume expressivo de dívidas. “Brasília é pequena territorialmente, mas tem uma grande atividade econômica, o que a coloca entre as líderes do ranking”, explica.
Cartão de crédito lidera as dívidas
O principal motivo do endividamento no DF é o cartão de crédito, responsável por 69% das dívidas, seguido por empréstimos (56%). “O cartão tem juros altíssimos, e isso o torna o grande vilão das finanças”, alerta Giovani.
A inadimplência no DF acompanha a média nacional, com cerca de metade da população com o nome negativado. Muitos consumidores utilizam várias modalidades de crédito simultaneamente e acabam sem condições de manter os pagamentos quando enfrentam imprevistos como desemprego ou queda de renda.
Serasa oferece condições especiais de renegociação
Para ajudar na regularização dos débitos, a Serasa realiza o Mutirão Desenrola entre os dias 16 e 30 de junho. Através da plataforma Serasa Limpa Nome, serão disponibilizadas mais de 400 milhões de ofertas de renegociação, sendo 8 milhões voltadas para os moradores do DF. Os descontos podem chegar a 97%, com parcelas a partir de R$ 9,90 e acordos de até R$ 100.
O atendimento pode ser feito pelos seguintes canais:
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Site: serasalimpanome.com.br
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Aplicativo da Serasa (Google Play e App Store)
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WhatsApp: (11) 99575-2096
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Presencialmente: em mais de 10 mil agências dos Correios (com taxa de R$ 4,20 por dívida negociada)
Giovani reforça que o objetivo é criar condições reais para que os consumidores quitem suas dívidas. “Apesar da população do DF ser menor que a de outras capitais, o volume de dívidas é alto por causa do perfil econômico da região”, conclui.
Fonte: Jornal de Brasília
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