Ucrânia realiza megaoperação com drones e atinge bases aéreas na Rússia




No último sábado (1º), a Ucrânia lançou um ataque sem precedentes contra bases aéreas russas, utilizando 117 drones em uma ação coordenada e secreta que durou 18 meses de preparação. A operação, batizada de "Teia de Aranha", teve como alvos principais bombardeiros estratégicos russos, incluindo modelos com capacidade nuclear, em regiões a até 8 mil km da fronteira ucraniana, como Murmansk, Irkutsk e Amur.

Segundo o governo ucraniano, 41 aeronaves foram atingidas e ao menos 13 destruídas. Moscou confirmou apenas danos pontuais e não reconheceu perdas significativas.

A ação contou com drones escondidos em cabines de madeira transportadas por caminhões, que foram posicionados perto das bases e operados remotamente. O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) coordenou a operação, e o presidente Volodymyr Zelensky supervisionou pessoalmente o plano.

Imagens divulgadas mostram os drones decolando de compartimentos ocultos nos veículos. Autoridades russas afirmam ter detido suspeitos, mas Zelensky afirmou que os colaboradores ucranianos já estão em segurança fora da Rússia.

Especialistas destacam o uso criativo da tecnologia e a dificuldade que a Rússia enfrentará para substituir os bombardeiros danificados, já que muitos deles não são mais fabricados.

Estima-se que a operação tenha causado prejuízo de US$ 7 bilhões à Rússia. Enquanto o governo russo mantém silêncio sobre o ocorrido, a Ucrânia celebra o que considera um marco histórico na guerra tecnológica contra Moscou.


Fonte: BBC

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