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| Foto: Ricardo Stuckert / Presidência da República |
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta quarta-feira (27) o decreto que regulamenta a implantação da TV 3.0, também chamada de DTV+, nova geração da televisão aberta no Brasil.
A tecnologia promete transformar a experiência do telespectador, oferecendo imagens em 4K e 8K, som de cinema, interatividade em tempo real e recursos antes restritos ao ambiente digital e ao streaming.
Segundo o governo, as transmissões começam no primeiro semestre de 2026, pelas grandes capitais, e a cobertura nacional deve ser concluída em até 15 anos.
O que muda com a TV 3.0
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Qualidade: imagens em ultra definição e som imersivo.
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Interatividade: escolha de câmeras em reality shows, opção de áudio da torcida em jogos de futebol, acesso a informações de trânsito e clima em tempo real.
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Funcionalidade: TVs terão aplicativos, reorganização de canais e navegação semelhante a plataformas de streaming.
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Acesso: o sinal será aberto e gratuito, mas a internet permitirá mais opções e interatividade.
Inicialmente, será necessário um conversor (“caixinha”), mas a expectativa é que os novos televisores passem a sair de fábrica já compatíveis com a tecnologia.
Declarações
O ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, destacou que a transição será gradual:
“Haverá um período de convivência entre a TV digital atual e a TV 3.0 por até 15 anos, com implantação escalonada a partir das capitais.”
O presidente do Fórum SBTVD, Raymundo Barros, ressaltou o impacto social:
“A TV aberta reafirma seu papel como motor da transformação social, levando qualidade e inovação de forma gratuita.”
Executivos dos principais grupos de mídia também celebraram a novidade:
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Paulo Marinho (Globo): destacou a convergência entre radiodifusão e meios digitais, reforçando a relevância da TV aberta.
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Renata Abravanel (Grupo Silvio Santos): ressaltou a maior proximidade com o público, com mais interatividade.
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Marcus Vinícius Vieira (Record): falou em “passo enorme” para novos negócios e fortalecimento do setor.
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Amilcare Dallevo (RedeTV!): enfatizou o alcance da TV aberta, agora com mais possibilidades de interação e utilidade pública.
Representantes das entidades do setor, como Abert e Abratel, também defenderam políticas públicas para garantir o acesso da população de baixa renda aos receptores.
Já o ministro da Secom, Sidônio Palmeira, afirmou que a regulamentação fortalece a soberania nacional e assegura que os canais de TV aberta mantenham destaque nas plataformas.
Fonte: G1




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