“Tenho acompanhado, assim como o mundo, o que estão fazendo com ele: dia após dia, mês após mês. Ele não é culpado de nada, exceto por lutar pelo povo”, escreveu Trump. “Deixem Bolsonaro em paz!”
Trump elogiou o ex-presidente brasileiro, chamando-o de “líder forte” e “negociador duro em comércio”, e comparou o processo que Bolsonaro enfrenta à própria perseguição que diz sofrer nos EUA.
O ex-presidente brasileiro responde no Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento em uma suposta tentativa de golpe de Estado. Entre os crimes imputados estão:
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Organização criminosa armada
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Tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito
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Golpe de Estado
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Dano qualificado contra patrimônio da União
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Deterioração de patrimônio tombado
O julgamento pode ocorrer entre agosto e setembro, após o prazo para alegações finais. O ministro Alexandre de Moraes concedeu 15 dias para manifestação das defesas dos réus — incluindo Bolsonaro.
Trump também criticou o sistema eleitoral brasileiro, alegando que a vitória de Lula (PT) foi “muito apertada” e afirmou que “Bolsonaro agora lidera nas pesquisas”.
“O único julgamento que deveria estar acontecendo é pelo povo — chama-se eleição”, escreveu o republicano.
Conflito com Moraes
As declarações de Trump ocorrem em meio a uma escalada de tensão entre sua equipe e o ministro Alexandre de Moraes. A Trump Media, em conjunto com a plataforma Rumble, moveu uma ação judicial nos EUA contra o ministro, acusando-o de perseguição a opositores de Lula, como Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o blogueiro Allan dos Santos.
Segundo a ação, Moraes estaria promovendo censura ao atingir empresas e cidadãos americanos com ordens judiciais, como no caso da suspensão do X (ex-Twitter) no Brasil, em 2024.
O caso gerou repercussão entre parlamentares dos EUA. O senador Marco Rubio chegou a afirmar que Moraes pode ser alvo de sanções internacionais com base na Lei Global Magnitsky, por supostas violações de direitos civis e liberdades políticas.
Com a nova citação, Moraes terá 21 dias para apresentar resposta ou petição à Justiça norte-americana.
Fonte: Metrópoles
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