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| Luis Alvarenga/Divulgação |
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), evitou responder diretamente às críticas recebidas após a megaoperação contra o Comando Vermelho (CV) realizada na terça-feira (28/10), que resultou em 132 mortes, incluindo quatro policiais.
Durante coletiva nesta quarta-feira (29/10), Castro afirmou que o cidadão carioca não quer uma batalha política, e sim soluções concretas para a segurança pública. Ainda assim, enviou um recado aos críticos, sem citar nomes:
“Não vou ficar respondendo ministro ou secretário que queira transformar isso em uma disputa política. O nosso recado é: ou soma ou suma.”
Segundo o governador, a operação — planejada há cerca de um ano — foi um “sucesso”, com foco em desarticular a estrutura do Comando Vermelho e apreender armamentos pesados usados pela facção. Ele acrescentou que outros governadores, como Eduardo Leite, Ibaneis Rocha e Tarcísio de Freitas, manifestaram solidariedade e parabenizaram a ação.
Castro também rebateu críticas do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que afirmou não ter sido comunicado sobre a operação. O governador disse que o Rio não recebeu apoio federal e que o estado “não ficou parado diante do crime organizado”.
O episódio é considerado a operação mais letal da história do Rio de Janeiro, marco que reacendeu o debate sobre os limites da força policial e as estratégias de combate ao narcotráfico no estado.
Fonte: Metrópoles




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